Sinais de autismo leve: como identificar e buscar seus direitos

O Transtorno do Espectro Autista (TEA), comumente conhecido como autismo, é uma condição neurológica que afeta a comunicação, interação social e comportamento. O autismo leve, também chamado de Síndrome de Asperger, é uma forma mais branda do TEA, muitas vezes passando despercebida ou sendo diagnosticada tardiamente. 

No entanto, o reconhecimento precoce e o acesso a tratamentos adequados são cruciais para garantir o bem-estar e o desenvolvimento pleno das pessoas com autismo leve.

Reunimos aqui o que você precisa saber a respeito, incluindo os principais sinais e direitos garantidos por lei para os que recebem o diagnóstico de autismo. Confira!

Sinais de alerta do autismo leve

O autismo leve se manifesta de forma sutil e variada, o que pode dificultar a identificação. Estima-se que cerca de 2 milhões de pessoas no Brasil tenham TEA, segundo dados do IBGE. Isso representa aproximadamente 1% da população.

Alguns sinais de alerta podem indicar a necessidade de uma avaliação profissional. Lembrando que, quanto antes o autismo leve for identificado, mais cedo a pessoa poderá receber o tratamento e suporte adequados, maximizando seu desenvolvimento e qualidade de vida.

Principais sinais do autismo nível 1 de suporte:

  • Dificuldades na interação social: pessoas com autismo leve podem ter dificuldade em iniciar e manter conversas, entender sinais sociais, expressar emoções e fazer amigos.
  • Interesses restritos e repetitivos: podem apresentar um foco intenso em determinados assuntos ou atividades, realizar movimentos repetitivos e ter dificuldade em lidar com mudanças na rotina.
  • Sensibilidade sensorial: podem ser sensíveis a sons, luzes, texturas e cheiros, reagindo de forma exagerada ou incomum a estímulos sensoriais.
  • Dificuldades na comunicação não verbal: podem ter dificuldade em interpretar expressões faciais, contato visual e linguagem corporal.
  • Desenvolvimento da linguagem atípico: podem apresentar atrasos na fala, dificuldades em entender o significado das palavras ou usar a linguagem de forma peculiar.

É importante ressaltar que a presença de um ou mais desses sinais não significa necessariamente um diagnóstico de autismo leve. Cada pessoa é única, e um profissional qualificado deve ser consultado para realizar uma avaliação completa e individualizada.

Diagnóstico e tratamento do autismo leve

O diagnóstico do autismo leve é feito por uma equipe multidisciplinar, que pode incluir médicos, psicólogos, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos. A avaliação envolve a análise do histórico de desenvolvimento da pessoa, observação do comportamento, entrevistas com familiares e aplicação de testes específicos.

O tratamento do autismo leve visa melhorar a qualidade de vida da pessoa, promovendo o desenvolvimento de habilidades sociais, comunicativas e de autonomia. As intervenções podem incluir terapias comportamentais, terapia ocupacional, fonoaudiologia e acompanhamento psicológico. O tratamento precoce e individualizado é fundamental para maximizar os resultados e garantir o bem-estar da pessoa com autismo leve.

Seus direitos e o papel da KOBI Advogados

Pessoas com autismo leve têm direito a um tratamento adequado e individualizado, tanto na rede pública quanto na rede privada de saúde. A Lei Berenice Piana (Lei nº 12.764/2012) garante o acesso a serviços de saúde, educação e assistência social para pessoas com autismo.

A KOBI Advogados, especialista em Direito da Saúde, atua na defesa dos direitos das pessoas com autismo leve, garantindo o acesso a tratamentos e terapias adequadas, bem como a inclusão social e o combate à discriminação.

Se você ou alguém da sua família apresenta sinais de autismo leve e está enfrentando dificuldades para obter o tratamento adequado, entre em contato com a KOBI Advogados. Nossos especialistas irão analisar seu caso e buscar as melhores soluções para garantir seus direitos e bem-estar.

Lembre-se: o autismo leve não é uma sentença, mas uma condição que requer atenção e cuidado. Com o diagnóstico precoce, tratamento adequado e apoio da família e da sociedade, pessoas com autismo leve podem ter uma vida plena e feliz.